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Centro Ecumênico

A Luz do Amanhã

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Após a etapa de estudo  e consolidação do Plano Urbano, escolhi projetar um Centro Ecumênico. A área que já apresentava potencial para este programa se transformou em um espaço público com fluidez nos acessos com a cidade e também respeitando o seu entorno que apresenta uma grande área verde proposta pelo projeto do Parque Linear Pró Genébra. 

 

A maior intenção do projeto, é trazer para a população um lugar de paz e tranquilidade no meio do caos urbano. Partindo do pressuposto da leveza energética desejada, a arquitetura deve transparecer essa sensação através do olhar, e também do sentir, ao se experienciar o conjunto. O partido arquitetônico do projeto surge a partir da orientação solar, gerando os eixos Norte-Sul e Leste-Oeste, que determinam os acessos principais e rasgos de luz. O edifício principal, o Centro Ecumênico, não apresenta uma fachada única, como um edifício contemporâneo, busca a individualidade de cada elevação, sem eleger uma como principal, todas são de extrema importância estética e sensorial (já que configuram diretamente a “loggia”). 

O programa do complexo é baseado na hierarquização dos espaços, dividindo-os em dois setores: o Divino e o Terreno. Os espaços Divinos formam o corpo principal do projeto arquitetônico, enquanto que os espaços denominados como terrenos, configuram os espaços de apoio do Centro Ecumênico: o Centro de Estudos voltado à espiritualidade, autoconhecimento e religiões; e a Cafeteria. O desafio maior do projeto, era promover um espaço de paz que ao mesmo tempo pudesse atrair muitas pessoas, tanto da região próxima ao bairro, quanto do município todo.  Sendo assim a proposta do Centro de Estudos e do Café é subsidiar o Templo Ecumênico a de fato existir, funcionando como coadjuvantes no programa e atraindo o público a visitar o seu protagonista principal. Portanto, ao organizar o projeto nos espaços em divino e terreno, tudo aquilo que é suporte ao Templo, se espacializa em um único edifício, nomeado de anexo. Sua arquitetura deve fazer reverência ao edifício principal, sem chamar atenção na paisagem. A sua face que dá em frente ao Templo, é uma parede cega que enfatiza a diferença dos dois aspectos (divino e terreno). 

Para compreensão completa do projeto, segue à seguir o trabalho, desde o memorial arquitetônico até os desenhos técnicos em escala ampliada:

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